Projeto de lei garante direitos ao embrião; feminista vê criação da ‘bolsa-estupro’
DO JORNAL “FOLHA DE LONDRINA“ | ||||
Texto que assegura plena proteção jurídica |
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Curitiba – A vida começa na concepção, mesmo que in vitro e antes da transferência para o útero. É essa a consequência legal da aprovação do Estatuto do Nascituro. O projeto de lei foi aprovado na semana passada pela Comissão de Seguridade Social e Família e segue agora para as Comissões de Finanças, Tributação e de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Apesar de aprovado o texto, que garante ”plena proteção jurídica” ao ser humano ”concebido, mas ainda não nascido”, deve ser alvo de muita polêmica entre religiosos e defensores dos direitos das mulheres. O projeto determina que o embrião seja alvo de políticas públicas que ”permitam seu desenvolvimento” e que todo feto tenha assegurado o atendimento no Sistema Único de Saúde. Além disso também fica vedado o preconceito contra o nascituro em razão de sexo, idade, etnia, origem e deficiência física ou mental. E veda que ”o Estado ou particulares causem dano ao nascituro em razão de ato cometido por qualquer de seus genitores”. A iniciativa é polêmica. Para o deputado federal Dr. Rosinha, único paranaense que votou contra o projeto, o texto ”vai contra a ciência e dificulta a realização de pesquisas com embriões gerados em laboratório”. Isso porque, se aprovada, a lei poderá impedir pesquisas científicas com embriões uma vez que a ação do pesquisa poderá colocar em risco o desenvolvimento do nascituro, mesmo que ele não tenha sido concebido para se desenvolver. Também deve dificultar a realização de intervenções intraútero, opina o parlamentar. ”O projeto prevê o veto à intervenções médicas que tenha riscos desproporcionais. O que é uma cirurgia intraútero que não um procedimento de alto risco?”, questiona. Já Doris Margareth de Jesus, coordenadora estadual da União Brasileira de Mulheres (UBM), vê no estatuto um retrocesso, que deve ser alvo de lobby das organizações dos direitos das mulheres. ”Essa iniciativa atropela toda discussão sobre quando começa a vida”, critica. Para ela, o texto coloca a mulher num papel menor. ”Ele vê a mulher como alguém que tem que se submeter aos riscos, sem direito de opinar sobre o próprio corpo”, aponta. Isso porque segundo Doris, o projeto impede que a mulher opte pelo aborto mesmo em casos previstos pela legislação atual. ”Se for aprovado, o estatuto impede que a mulher aborte mesmo que ela corra risco de vida ou tenha sido vítima de estupro”, diz. |
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Rosiane Correia de Freitas
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A saída melhor para que o embrião, e a mãe seja beneficiados, não é um bolsa estupro, acho que isso não resolve nosso problema, acho que a mãe deveria escolher se quer abortar ou não, afinal ser mãe não é questão de uma bolsa social, mais sim depois o caráter dela que será julgado pela sociedade.
Ana
29/05/2010 at 21:32
Estou estarrecida com o que li! É realmente verdade que o projeto de lei pode acabar com o aborto no caso de estupro? Isso é um total desrespeito a dignidade da pessoa humana, pois a mulher além de ser estuprada deverá ter o filho e criá-lo sozinha, pois um homem que é estuprador com certeza será um péssimo pai! Se não foi escolha da mulher ter a relação sexual porque ela tem arcar sozinha com a consequencia de uma eventual gravidez? Felizmente creio que um absurdo desse jamais será aprovado! Álias, eu realmente gostaria de saber se a filha do deputado que apresentou esse projeto absurdolá que tivesse lá seus 14 anos, fosse estuprada e ficasse grávida ele ainda pensaria assim, mesmo que a menina não quisesse o feto??!!!????
Patrícia
13/07/2010 at 22:48
Eu concordo com a bolça-estrupo, uma vez que eu sei que é dificio entender que se vai colocar no mundo uma criança que veio por meio de tanta dor e terror. Mais o dono da vida é DEUS a biblia diz que não cai uma folha seca de uma arvore se não for com a permissão de DEUS. Sendo assim, essa bolsa não vai solucionar tudo mais vai amanizar.
ALZIRA DE MORAES VIEIRA
alzira de moraes vieira
16/01/2011 at 19:00
vivemos em um estado laico intão minha amiga tire Deus que é tão digno de respeito e que adoro tanto desta conversa pois Deus cuida de nossas almas de nossa politica de convivencia em sociedade cuidamos nois homens que temos conciencia do que é melhor para nosso meio de forma democratica e sem principios religiosos.
tiago josé magalhães
05/10/2011 at 00:44